sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Entrevista para o Blog Minhas Escrituras

Entrevista realizada para o Blog Minhas Escrituras, administrado por Diana Canaverde 

Olá galera linda!!! Tudo bem com vocês????
Hoje eu venho com mais uma entrevista, agora tenho a honra de apresentar minha querida autora parceira Angeline Sophie. Espero que gostem da entrevistas, eu por exemplo adorei as suas respostas. Vamos lá?

ME: Em primeiro lugar Angeline, eu gostaria de te agradecer por aceitar a entrevista e espero muito sucesso de seu livro, pois eu adorei a leitura e me diverti com Samanta assim como também chorei com a sua trajetória de vida.

Angeline: Dih, obrigada! Mas eu que agradeço, do fundo do meu coração, por toda sua ajuda, seu apoio e carinho. Espero que não se assuste e desde já peço desculpas quanto ao tamanho das minhas respostas (é só um reflexo para tu perceber o quanto eu falo demais, rsrs). E espero que o “Minhas Escrituras” cresça mais e mais, pois adoro seu cantinho!

ME: Sou eu que agradeço o seu carinho e confiança.




ME: Porque escolheu o pseudônimo Angeline Sophie?

Angeline: O “Sophie” foi porque simplesmente amo esse nome desde que o ouvi pela primeira vez, não há um motivo racional para meu gosto por ele. O “Angeline” foi uma variação em homenagem a Angelina Jolie, a acho demais como atriz e foi logo depois do primeiro filme que assisti com ela (o Garota Interrompida) que me apaixonei pelo cinema, então de forma indireta marcou certa fase da minha vida. Sinceramente, minha paixão por esses nomes se aplica também a ideia que sempre tive de que quando tiver filhas (muito, muito futuramente), elas os receberão... (risos).
Inicialmente, não era minha pretensão utilizar um pseudônimo, mas estava em dúvidas quanto a desagradar uma das famílias por eliminar um de meus sobrenomes (o pessoal aqui é extremamente ciumento quanto a isso), fora que sou uma pessoa tímida ao escancarar um feito por mim (é, muito estranho...) e vi nesses dois nomes a escolha perfeita para me representar.

ME: Como veio a ideia em escrever esse livro? E porque o título Seguindo em Frente?

Angeline: Quando mais nova eu tinha diversos pesadelos e sempre tinha a mania de escrever fragmentos que me recordava deles porque era fissurada em descobrir seus significados. Além disso, eu tinha o Hobby de escrever roteiros de cinema e algumas ideias para as histórias surgiam através dos sonhos. A ideia desse livro não foi diferente disso, ela surgiu após um sonho ruim que tive onde eu era a vítima de um estupro e, no pesadelo, eu não conseguia distinguir quem era o agressor, entretanto eu chamava o mesmo de ‘pai’. Foi um dos piores pesadelos que tive, lembro que chorei bastante, pensei comigo mesma “gente, é essa a sensação horrível de impotência e violação que as vítimas disso sofrem?” e, como sempre, acordei ansiosa e abalada no meio da madrugada para expulsar essa ideia. Eu fiz um esboço em um de meus cadernos e deixei a história quieta, a deixei hibernar junto com minhas diversas indagações sobre o assunto.
Ano passado, após um fato ruim que me deixou alguns meses parada em casa, eu remexi em meus velhos cadernos e encontrei esse esboço, juro que eu não podia recordar claramente toda a cena, mas aquela mesma angústia que senti no sonho veio à tona após a leitura do esboço. Passei a continuá-lo como um roteiro só para passar o tempo, mas no fim resolvi desenvolvê-lo como um livro. Foi fácil e ao mesmo tempo complicado fazer essa mudança. Fácil porque no roteiro já se tem as cenas com os personagens descritos, diálogos e indicação quanto a entonação vocal e as expressões corporais, o complicado foi mesclar isso aos pensamentos e divagações da personagem principal.
O título está diretamente relacionado ao objetivo principal de Samanta, acho que não haveria outro melhor para representar o maior desejo dela, assim como seu maior medo por ter que enfrentar obstáculos para conseguir concretizar isso. Acho que esse título em si resume todo o propósito de incentivo do livro, o de passar a ideia de que, independente das pedras que cruzam seu caminho, do fardo que tem que carregar, ou de acontecimentos que, se você não conseguir remediar e superar, podem te derrubar... no final há sempre uma escolha, a Sua escolha em acatar e se rebaixar a esses empecilhos ou apenas enfrentá-los e seguir adiante.

ME: Como foi a construção dos personagens principais Taylor e Samanta? E como foi a escolha dos nomes?

Angeline: Eu, particularmente, sempre gostei dos personagens masculinos literários meio austeros, marrentos (como você citou na resenha), um pouco arrogantes, mas que ao longo da narrativa mostram sua redenção e meio que aquebrantam um pouco essa barreira construída, às vezes por pura defesa, ao se deparar com um amor, afinal o verdadeiro amor transforma, né? Com Taylor foi justamente isso... Suas características físicas foram baseadas no ator lindíssimo Henry Cavill. O fato dele ser empresário foi por conta de minha adoração por aqueles romances de escritório (sabe aqueles que se vendiam em bancas de jornais? Coleção Sabrina e etc? São breguinhas, mas eu amo, principalmente os históricos!). O nome “Taylor” foi o que veio imediatamente em minha mente, eu o acho forte e quando procurei pelo seu significado na internet vi que tinha tudo a ver com a idealização de caráter que havia imaginado para ele.
Já o nome “Samanta” foi por conta da autora Samantha Young, na época estava na leitura de um livro dela, e apenas curti o nome. Simples assim... Quanto à construção da personagem, ao menos em personalidade e preferências, quis passar a ideia de uma jovem normal, com algumas imperfeições e ambições para a vida, como qualquer outra, e que apesar dos infortúnios que passou e suas inseguranças, tentasse passar uma imagem de ser forte, aliás, suas atitudes um pouco grosseiras são exemplos de sua vontade de mascarar suas fragilidades. Sabe, cansei das protagonistas bobas, que são destrambelhadas, apresentam gostos fúteis, que cedem facilmente aos encantos do ‘macho alfa’ da trama, rsrs. Quis que Samanta fosse diferente de qualquer outra personagem que já tenha lido, por isso há a ênfase de seu amor por carros, sua habilidade em tocar instrumentos, seu interesse por futebol, a sua imponência quanto a seu trabalho e carreira profissional, e a dificuldade em expor e vivenciar sentimentos... 


ME: Sabemos que Angeline é seu pseudônimo, então fale um pouco sobre quem é a Susane. Qual o seu tipo de leitura favorita.

Angeline: Poxa, com essa tu pegou pesado, falar sobre mim é complicado! Rsrs. Assim, ‘Susane’ é uma pessoa tímida nos primeiros minutos que conhece alguém e gaiata no restante das horas, pacata e amigável quando não pisam no calo dela. Estudante de Administração e tem por desejo montar sua própria editora ou livraria (um grande sonho, hein Dih?). Prioriza o respeito ao máximo pelo próximo, muito apegada à família, adora viajar, ama livros, música, cinema e estar entre amigos, assim como fazer novos amigos...
Eu não tenho um tipo de leitura favorita, eu tenho alguns livros preferidos e eles variam tanto de gênero... Mas se me perguntasse uma autora preferida a primeira que vem em mente é a Cecelia Ahern... Leio qualquer gênero literário, embora eu embargue muito livros de fantasia por preferir temas mais palpáveis, eu diria. Gosto bastante é de determinada estória. É algo a depender do meu humor, sabe? A depender de meu estado emocional eu posso ler desde um livro de Auto ajuda, Romance, YA, Chick lit até um Suspense, Erótico ou Distopia. Não tenho preconceito algum e diversifico muito o tipo de leitura. Acho que ser um verdadeiro leitor é isso, ter aquela preferência ou outra, mas respeitar e saber experimentar o gênero de gosto alheio.

ME: Teve algum autor ou autora que te inspirou na escritura de Seguindo em Frente?

Angeline: Diretamente, acredito que não, Dih. Talvez a influência possa ter sido de forma subconsciente (eu li bastante coisa na época em que escrevia), desproposital, eu não me atentei a isso então talvez haja semelhanças com outras obras em certos pontos e detalhes, mas inspiração concreta, de fato, que tenha me baseado na escrita de ‘SEF’, não. Ah não ser na forma corrida dos capítulos. Eu curti esse estilo nos vários livros de gênero New Adult que acabei lendo, e como o ‘SEF’ não deixa de fazer parte desse gênero, eu vi como uma forma de não deixar a narrativa cansativa e retirar partes desnecessárias.

ME: Nos dê um breve relato do que se pode esperar da leitura desse livro.

Angeline: Além de uma escrita fluida e de uma linguagem acessível, você encontrará romance, ação, erotismo, suspense, lágrimas, sorrisos bobos, valor da amizade... não necessariamente nesta ordem. Rsrs. Através da leitura de SEF você encontrará uma personagem cujo infortúnio que passou é um tema mais comum e frequente (infelizmente) na nossa sociedade do que você imagina. Vivenciará seus receios, a dificuldade de superar esse fato, e suas vitórias e conquistas.

ME: Como você disse uma vez você é uma autora independente, como foi todo esse processo? Você acredita que é mais difícil do que publicar em uma editora?

Angeline: É muito, muito mais complicado. Ao publicar em uma editora, a depender do pacote que se fecha com a mesma, há certo apoio e auxílio na divulgação da obra, afinal ela também quer lucrar. No meu caso, tive que aderir a uma Editora pequena própria mesmo para autores independentes, pois foi o que coube no meu orçamento, e nela não há nenhum auxílio a não ser com o processo de editoração, diagramação, catalogação da obra e etc (isso quando o autor tem como pagar). O autor independente não tem direito a exemplares, a menos que retire mais dinheiro do bolso para comprar como qualquer outro cliente, e tem que se virar sozinho para divulgar seu trabalho. Outra dificuldade é que, por não ter exemplares disponíveis consigo, a parceria com blogs literários também fica inviabilizada, pois a maioria dos administradores impõe restrições quanto a aceitar a versão em e-book do livro, o que, graças a Deus, não foi o seu caso! Rsrs.

ME: Sabemos que esse volume de Seguindo em Frente é a Parte I e a parte II tem alguma previsão? Já está escrevendo?

Angeline: Já estou escrevendo sim, pretendo acelerar um pouco e ver se até o fim do ano o tenho pronto. Na segunda parte, o livro terá a narração da dupla Sam/Taylor, não será alternado, a visão principal continuará sendo a de Samanta, porém necessito de Taylor em algumas partes para incrementar mais suspense, complementar a história e gerar dúvidas quanto aos acontecimentos que poderão (ou não) abalar ao casal.


ME: Me diz Angeline, qual o livro que você leu nesse ano de 2013 que mais mexeu com você e por quê?

Angeline: Eu terminei de ler por esses dias o livro Métrica, da série Slammed, de Colleen Hoover. Ele mexeu comigo pela forma simples e tocante da escrita. Pelas singelas palavras que mexeram em algumas feridas minhas, até mesmo por eu ter vivenciado alguns fatos que ocorrem com a personagem principal do livro. Ele é simplesmente maravilhoso, cheio de lições e eu o li num momento verdadeiramente bom, em que aguçou um pouco de esperança em minha vida em pontos que eu já julgava estar arruinados, me fez dar uma nova noção à palavra ‘perda’, ‘aceitação’ e, principalmente, ‘vida’

ME: E para finalizar o que você tem a dizer aos futuros escritores de nosso país. E, por favor, relate um pouco de como está sendo a vivência desse sonho realizado.

Angeline: No Brasil ser um autor é uma tarefa árdua, pois não há incentivo à leitura, o processo de produção e publicação ainda são caros, o que sobra também para o bolso do leitor, e, por incrível que pareça, ainda há um forte preconceito de alguns leitores que optam por livros estrangeiros a livros nacionais. Mas, mesmo diante dessas dificuldades, acredito que não há sonho que possa ser realizado se você, inicialmente, não acreditar nele. Após a premissa básica de se confiar no seu sonho de escrever, é preciso ser persistente, e lutar pelo que acha que vale a pena.
Independente das dificuldades que passei, de todo o estresse e frustração no processo para publicar meu livro, eu lhes garanto que a sensação de vê-lo findado e pronto na mão de um leitor vale muito, muito a pena. É no mínimo... gratificante! Por isso, se tiverem esse objetivo em mente, nunca desistam!

Uma rapidinha...

Cor: Azul
Desejo: Ser feliz
Pensamento: “Não te preocupes com os que não te conhecem, mas esforça-te por seres digno de ser conhecido.” - Confúcio
Uma Palavra: 
Amor: Deus & Família
Amizade: É a minha lanterna nos meus tempos de escuridão.
Tema de livro: Romance


Quero te agradecer Angeline pela sua disponibilidade em me conceder uns minutos de seu tempo e responder essa entrevista acredito que com isso terá muito mais fãs de seu livro e eu ainda gostaria de dizer que esse tema que você escreveu e sua forma de escrita mexeu muito com as minhas emoções e espero muito sucesso!!!!


Para quem está curioso para ler o livro, tem a resenha no blog é só clicar Aqui

E ai pessoas, gostaram??? Podem comentar a vontade :)

Xero!

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